O voto do ministro Zanin reafirmou a regularidade da delação, afastando qualquer alegação de vício em sua elaboração. Com isso, a Turma não apenas validou as declarações de Cid, mas também decidiu por condenar Jair Bolsonaro e outros sete aliados pelos crimes que lhes foram atribuídos. O foco dos delitos está relacionado a uma suposta tentativa de desestabilizar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022, um tema que tem gerado intensos debates no ambiente político e judicial do Brasil.
Durante o julgamento, Zanin destacou a robustez das evidências coletadas através da delação, que, segundo ele, deve ser vista como um importante elemento na busca pela verdade e pela justiça em casos de alta relevância nacional. A delação de Cid, que detalha supostas articulações contra o processo eleitoral, agora se torna um ponto central no âmbito das investigações que permeiam os eventos mais recentes da política brasileira.
Dessa forma, a decisão da Primeira Turma não só reforça a validade da delação, mas também sinaliza uma postura firme do STF em relação a crimes eleitorais, enfatizando a importância da integridade do sistema democrático. À medida que o caso avança, muitos observadores da política nacional aguardam ansiosos por desdobramentos, especialmente em um cenário já marcado por tensões e polarizações políticas.