O coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, explicou que a medida visa garantir a segurança dos pescadores que atuam na região, considerando o risco iminente de colapso da mina 18. Mesmo após o evento, os estudos e monitoramento continuam sendo realizados na área, justificando a necessidade da interdição.
No entanto, com a diminuição dos riscos e a retomada dos trabalhos, incluindo o preenchimento das minas, a Defesa Civil recomendou a redução da área em que a pesca estava proibida. O coordenador ressaltou que o foco do órgão é sempre salvaguardar a vida da população, e que a diminuição da área delimitada é possível quando não há riscos iminentes.
A área delimitada já foi alterada, e a atividade de pesca está liberada até a área demarcada com boias, no entanto, a região mais próxima às minas continua interditada. A imagem divulgada pelo Centro Integrado de Montagem e Alerta da Defesa Civil de Maceió (CIMADEC) mostrou a alteração na área delimitada, evidenciando a preocupação com a segurança dos trabalhadores e moradores da região.
A recomendação da Defesa Civil é mais um capítulo na tentativa de mitigar os impactos causados pelo colapso da mina 18, sinalizando uma preocupação constante com a segurança e o bem-estar da população. A medida também reflete a atuação proativa do órgão na busca por soluções e alternativas para minimizar os riscos e garantir a retomada segura das atividades na região das minas de sal-gema da Braskem.
