O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil do Distrito Federal por meio de denúncia e um inquérito foi aberto na Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), sendo compartilhado posteriormente com a Polícia Federal. As autoridades encararam a ameaça com seriedade e estão empenhadas em identificar os responsáveis e participantes do possível plano.
A deepweb, onde a ameaça foi feita, é uma parte da internet não acessível pelos mecanismos de busca convencionais, e é utilizada para armazenar informações confidenciais, mas também pode ser palco de atividades ilícitas, como crimes virtuais. Esse novo inquérito surge dois meses após a Operação Contragolpe, que resultou na prisão de cinco pessoas que planejavam o assassinato de Lula, Moraes e o vice-presidente Geraldo Alckmin, com o objetivo de promover um golpe de Estado.
Além disso, houve outros eventos recentes que evidenciam a preocupação com a segurança em Brasília, como o atentado cometido por um homem-bomba em frente ao Supremo, a prisão de um suspeito de planejar ataques à capital federal e um caso em que um indivíduo estacionou um carro no quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do DF, ameaçando detonar explosivos nas sedes da Polícia Militar e da Polícia Federal.
A Presidência da República não se pronunciou sobre o reforço na segurança do presidente após a ciência dessas ameaças. A CNN informou que o STF está acompanhando o caso de perto. A preocupação com a segurança das autoridades em Brasília é evidente, e as investigações estão em curso para garantir a integridade de todos os envolvidos.