DECEPÇÃO – Petistas não acreditam na reeleição de Lula em 2026: “governo confuso”



Integrantes mais antigos do Partido dos Trabalhadores (PT) têm expressado insatisfação com a condução política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu terceiro mandato. Embora evitem declarações públicas, membros da velha guarda do partido criticam a influência da primeira-dama, Janja, em funções anteriormente desempenhadas por profissionais da política.

A crítica sobre a gestão atual é acentuada pelo jornalista William Waack, que aponta para uma “permanente confusão política” durante o mandato de Lula, o que compromete a promessa de previsibilidade, estabilidade e credibilidade. A recente intervenção via Medida Provisória (MP) no sistema tributário, que impactou severamente as finanças das empresas, é citada como um exemplo de ação que mina a previsibilidade prometida.

Waack destaca que a estabilidade política está abalada pela constante desordem na articulação entre o Executivo e o Legislativo, enquanto a credibilidade sofre com a percepção negativa dos agentes econômicos em relação à política fiscal, taxa de juros, inflação e dívida pública. A “fórmula” de expansão dos gastos públicos proposta por Lula não tem se traduzido em ganhos políticos ou eleitorais.

Membros veteranos do PT demonstram preocupação com as perspectivas eleitorais para 2026. O partido, tradicionalmente dirigido por uma elite de profissionais experientes na política e oriundos de sindicatos sólidos, está vendo essa estrutura se desintegrar. A liderança de Lula, antes inquestionável, e a falta de consulta aos veteranos são pontos de tensão interna.

A ausência de um plano econômico robusto além da expansão de gastos sociais e a lentidão em implementar reformas que melhorariam o ambiente de negócios são citadas como fatores que comprometem as oportunidades de crescimento para o Brasil. A falta de ações decisivas em áreas como a transição energética e políticas regulatórias essenciais são vistas como um atraso significativo.

Embora as políticas assistencialistas mantenham relevância eleitoral em um país ainda marcado por desigualdades, temas como segurança pública e valores sociais estão ganhando importância na formação do voto. A gestão atual, segundo as críticas, tem perdido tempo em fazer a economia crescer e ampliar a margem de votos conquistada em 2022.

Frente a um cenário político aberto e a um adversário inelegível, as incertezas sobre o caminho para 2026 persistem. A insatisfação dentro do PT com a gestão política do terceiro mandato de Lula e a influência de Janja sugere um desafio significativo para a liderança do partido e seu futuro eleitoral.

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