Pablo Marçal (PRTB), conhecido por suas posturas mais agressivas nos debates anteriores, foi isolado pelos adversários e adotou um tom mais moderado, buscando amenizar a disparada de sua rejeição nas últimas semanas. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) teve sua gestão no centro das discussões, defendendo as ações realizadas em parceria com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Durante o debate, os candidatos concordaram em se chamar pelos nomes de campanha ao invés de apelidos, com exceções pontuais. O influenciador Marçal, que viu sua rejeição crescer consideravelmente nas pesquisas, foi ignorado no início, mas acabou sendo questionado por seus oponentes mais tarde.
Marçal aproveitou a oportunidade para pedir perdão aos eleitores e se apresentar como um candidato com postura de governante. Ele elogiou propostas de outros candidatos, como Tabata Amaral (PSB), defendeu a gestão de Nunes e criticou o governo de Lula da Silva (PT).
No entanto, em um momento de tensão, Marçal chamou o prefeito de “tchuchuca do PCC” (Primeiro Comando da Capital), gerando uma reação negativa de Nunes. O debate também abordou temas como a vacinação contra a covid-19 e as críticas à gestão municipal em áreas como saúde e meio ambiente.
José Luiz Datena (PSDB) adotou uma postura mais amena, elogiando propostas de outros candidatos, enquanto Marina Helena (Novo) classificou o debate como um “grande circo”. Os candidatos focaram suas falas em promessas que a população espera ouvir, buscando conquistar eleitores com propostas concretas e soluções para os problemas da cidade de São Paulo.
Este debate marcou uma mudança de tom na campanha eleitoral em São Paulo, com os candidatos buscando se destacar mais pelas propostas do que por ataques e polêmicas, em um esforço para conquistar a confiança dos eleitores e ganhar mais apoio para a corrida pela prefeitura da maior cidade do país.