Uma das propostas de Alcolumbre é reservar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, atualmente ocupada por ele mesmo, para Pacheco. Esta iniciativa demonstra um gesto de reconhecimento e confiança para com o colega parlamentar, conferindo-lhe um lugar estratégico na estrutura do Senado Federal.
No entanto, especula-se nos bastidores que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa convidar Pacheco para integrar seu governo em uma posição de destaque, o que poderia impactar a possível ocupação do cargo na CCJ pelo senador mineiro. Apesar disso, a movimentação de Alcolumbre sugere que a comissão é um ponto não negociável dentro das articulações políticas atuais.
A hipótese de Pacheco assumir a presidência da CCJ traz paralelos com a trajetória de Davi Alcolumbre, que também ocupou o cargo após deixar a presidência do Senado, sendo sucedido pelo próprio Pacheco. Caso o senador mineiro opte por integrar o governo, a presidência da CCJ pode ser destinada ao partido PL, que possui interesse na vaga e considera o senador Marcos Rogério, de Rondônia, como o favorito para a posição.
Essas movimentações políticas dentro do Senado Federal evidenciam a complexidade e dinâmica do cenário político brasileiro, bem como os acordos e estratégias adotados pelos parlamentares em busca de apoio e influência. A distribuição de cargos e o jogo de interesses partidários são elementos-chave nesse processo, que impacta diretamente nas decisões e nos rumos do Legislativo nacional.