Ushakov detalhou que todos os membros do BRICS estarão presentes, e, surpreendentemente, confirmou que muitos líderes estarão representando suas nações em Kazan. Entre os participantes, a Arábia Saudita fará uma representação de alto nível, enviando seu ministro das Relações Exteriores. Além disso, o evento contará com a presença de líderes de várias organizações internacionais, incluindo os secretários-gerais da ONU, da Organização para Cooperação de Xangai (OCX) e da Comunidade de Estados Independentes (CEI), entre outros.
Os convites para a cúpula foram enviados a um total de 38 Estados, abrangendo não apenas os países membros, mas também aqueles que buscam estabelecer laços de cooperação com o BRICS. Isso sublinha a abordagem inclusiva da cúpula, que está aberta a novos membros que compartilhem objetivos e princípios comuns.
Ushakov ainda comentou sobre a pressão que alguns países têm enfrentado por parte do Ocidente em relação à sua participação no encontro, ressaltando que nem todos os países estão entusiasmados com o sucesso da cúpula. Apesar disso, ele enfatizou a importância da representatividade significativa, incluindo fortes participações de nações africanas.
Em virtude dessas dinâmicas, a Rússia iniciou sua presidência rotativa do BRICS no início de 2024, coincidente com a inclusão de novos membros como Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita ao grupo. Com essa nova configuração, o BRICS agora representa cerca de 50% da população mundial e mais de 40% da produção global de petróleo, consolidando sua influência no cenário global.
A realização da 14ª Cúpula do BRICS está prevista para incluir mais de 250 eventos em 11 regiões da Rússia, mostrando a determinação do país em promover a cooperação e fortalecer laços entre as nações participantes, ampliando o espaço de diálogo e colaboração no contexto internacional.