Liderados pela professora Tatiana Mendonça, os alunos Lara Vitória e Rafael Cardoso, ambos com 14 anos, juntamente com sua equipe, apresentaram uma notável coreografia que combinava robótica e arte. Inspirando-se no frevo e na rica cultura nordestina, a performance destacou um boneco do “Pinto da Madrugada” como figura central, tornando-se um claro tributo ao icônico símbolo cultural de Alagoas.
Eduardo Lyra comentou sobre o significado do projeto, mencionando que ele não só reafirma a importância cultural do bloco, mas também desempenha um papel crucial na educação dos alunos, especialmente daqueles com desafios cognitivos que se envolveram na criação dos robôs. Essa iniciativa é fruto de uma bem-sucedida parceria entre as redes municipais de ensino e uma empresa privada de robótica, que há anos vem trazendo resultados positivos.
O tema artístico deste ano da OBR foi uma excelente oportunidade para celebrar a cultura local e demonstrar como a fusão entre tecnologia e tradição pode melhorar o aprendizado e fomentar o senso de comunidade. Braga Lyra destacou a relevância da robótica no ambiente educacional, afirmando que ela promove a inclusão, oferece várias vantagens pedagógicas e proporciona um rico aprendizado aos estudantes. Essa simbiose entre tradição e inovação ressalta a capacidade de ensino quando elementos culturais são entrelaçados com novas tecnologias, dando aos jovens alunos uma plataforma para expressar e desenvolver suas habilidades de maneira criativa e inclusiva.