O presidente Miguel Díaz-Canel, em visita às províncias mais afetadas, como Artemisa, Mayabeque e Havana, fez uma inspeção detalhada dos estragos e se reuniu com membros do Conselho Nacional de Defesa para discutir a situação. Durante a reunião, o líder cubano ressaltou que, até o presente momento, não havia registros de perdas humanas, algo que traz um alívio em meio a um cenário de destruição material. As autoridades relataram, no entanto, que aproximadamente 250 mil pessoas foram evacuadas de suas casas em áreas de risco.
Em Havana, onde a população é estimada em cerca de dois milhões de habitantes, as consequências da tempestade foram alarmantes. A cidade registrou mais de 461 desabamentos, que variam de totais a parciais, com quedas de telhados, paredes e escadas, o que levou especialistas a preverem perdas financeiras significativas. A renda familiar e o comércio local estão sob crescente pressão, uma vez que os reparos e o restabelecimento da infraestrutura demandarão tempo e recursos consideráveis.
As autoridades locais têm trabalhado incansavelmente para avaliar e mitigar os danos provocados pelo furacão, dando prioridade à restauração de serviços essenciais e ao acolhimento de desabrigados. Com o contexto de desastres naturais se tornando cada vez mais frequente devido às mudanças climáticas, a resiliência de Cuba e a capacidade de resposta da gestão pública serão testadas, à medida que a população busca se recuperar dos impactos do furacão Rafael.