Crise no Líbano: Ataques israelenses já resultam em mais de 3,2 mil mortos, revela Ministério da Saúde local

A recente escalada de hostilidades entre Israel e o Líbano tem gerado um grave impacto humanitário, refletido em números alarmantes de mortos e feridos. Desde o início da intensificação dos ataques israelenses, mais de 3.200 pessoas perderam a vida, e aproximadamente 14.100 civis foram feridos, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde libanês. Apenas nas últimas 24 horas, 54 mortes e 56 feridos foram registrados, destacando a gravidade da situação.

A crise, que começou a se agravar em setembro, teve início com explosões de dispositivos de comunicação associados ao grupo Hezbollah em diversas localidades, incluindo praças e supermercados. Estes incidentes resultaram em cerca de 40 mortes e em torno de 3.000 feridos, evidenciando a volatilidade da situação. Diante desse cenário, Israel lançou uma série de bombardeios, com foco particular no sul do Líbano e na capital Beirute.

Em uma declaração surpreendente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, admitiu ter autorizado os ataques com pagers, reconhecendo que a operação ocorreu apesar das preocupações levantadas por alguns membros do seu governo. Essa confirmação é vista como um ponto de inflexão nas hostilidades, já que anteriormente o governo israelense mantinha uma postura rígida quanto a estas ações.

Desde então, Israel implementou uma operação militar em terra, visando as forças do Hezbollah, que, por sua vez, continua a responder com resistência, realizando lançamentos de foguetes na direção israelense. A situação no terreno se torna cada vez mais complicada, com ambos os lados sofrendo perdas significativas.

Os objetivos de Israel incluem a criação de condições para o retorno seguro de aproximadamente 60 mil civis que foram forçados a abandonar suas casas devido aos combates. Contudo, a difícil realidade humanitária e a escalada de tensões tornam qualquer previsão de estabilidade bastante incerta.

O resultado desse conflito em curso não só agrava a situação humanitária no Líbano, mas também levanta preocupações sobre a possibilidade de um alastramento da violência na região, sublinhando a fragilidade da paz no Oriente Médio.

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