A medida foi tomada em um momento delicado para o Equador, que enfrenta uma onda de violência desencadeada pela fuga de um líder da maior facção criminosa do país. O presidente equatoriano está diante de sua primeira crise, enquanto as facções Los Choneros e Los Lobos disputam o controle da cidade de Guayaquil.
Segundo informações da coluna de Lauro Jardim, no GLOBO, o embaixador brasileiro em Quito não havia mantido contato com a representação do Brasil na capital equatoriana até a última quarta-feira. Esta atitude contrasta com a postura adotada por outros representantes do Brasil em meio a crises internacionais, como os representantes em Israel e Palestina, que regressaram a seus postos diante do conflito no Oriente Médio.
Enquanto o embaixador Andreucci retorna ao Brasil, a embaixada brasileira ficará sob a responsabilidade do encarregado de negócios, Afonso Neri. No entanto, a presença de Andreucci no posto é considerada fundamental, dada a gravidade da situação no Equador e o apoio do Brasil às autoridades locais.
Vale ressaltar que Pompeu Andreucci foi indicado para o cargo de embaixador no Equador pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Portanto, sua convocação para retornar ao Brasil demonstra a atenção e a preocupação do governo brasileiro com a situação no país vizinho.
A medida tomada pelo chanceler Mauro Vieira reflete a importância da diplomacia brasileira em momentos críticos como o que o Equador vive atualmente. A expectativa é de que o retorno do embaixador brasileiro ao país contribua para a estabilização da situação e para o fortalecimento das relações entre as duas nações.