Crise em Rafah: Ataques aéreos israelenses matam 28 palestinos e Netanyahu pede evacuação de civis antes de invasão.


O conflito entre Israel e o Hamas atingiu proporções catastróficas, com pânico e morte se espalhando na Faixa de Gaza. As ações aéreas de Israel na cidade de Rafah mataram pelo menos 28 palestinos em uma escalada de violência que também preocupa a comunidade internacional.

Segundo informações, as autoridades israelenses pediram aos militares que preparassem um plano para evacuar e eliminar as forças do Hamas em Rafah, despertando pânico em meio a uma população deslocada e sem saber para onde ir. Até o momento, mais de 80% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza foram obrigados a fugir de suas casas, mergulhando o território em uma crise humanitária.

As autoridades de saúde locais relatam que cerca de 28.000 palestinos perderam a vida, a maioria deles mulheres e crianças. Esse cenário devastador tem gerado preocupação entre as nações e organismos internacionais, que temem um banho de sangue caso as operações israelenses em Rafah se expandam.

A situação é agravada pela falta de opções para os civis, já que a fronteira com o Egito está praticamente fechada e o país não permite a entrada de palestinos, exceto em casos excepcionais. Como resultado, Rafah, que tinha uma população pré-guerra de cerca de 280.000 pessoas, agora abriga um total de aproximadamente 1,4 milhão de indivíduos, que vivem com parentes, em abrigos ou em acampamentos de barracas.

O conflito é marcado pela responsabilização mútua das partes envolvidas. Enquanto Israel afirma que a intensa atividade em Rafah exige a saída dos civis, justificando as ações para eliminar o Hamas, as autoridades dos EUA têm recuado, pedindo por mais ataques cirúrgicos e classificando a resposta de Israel como exagerada. Do outro lado, o Hamas tem sido acusado de lutar dentro de áreas civis e se abrigar em espaços ocupados por civis.

A tensão aumentou ainda mais após o anúncio da ordem israelense de invasão de Rafah, causando um atrito crescente entre o governo de Joe Biden e o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu. As autoridades dos EUA alertaram que uma invasão sem um plano para a população civil levaria a um desastre e se mostraram preocupadas com a situação dos civis em Rafah.

No entanto, isso não impediu as ações militares continuarem. Entre sexta e sábado, três ataques aéreos a casas na área de Rafah resultaram na morte de 28 pessoas, incluindo dez crianças, enquanto as forças israelenses abriram fogo contra o Hospital Nasser, em Khan Younis. A situação na Faixa de Gaza é desesperadora, com a população civil enfrentando o colapso de infraestruturas, escassez de alimentos e serviços médicos, além da fuga dos confrontos que assolam a região.

A crise em Rafah é inegavelmente um dos eventos mais dramáticos do conflito entre Israel e o Hamas. Pela sobrevivência de milhares de pessoas, uma solução humanitária se torna cada vez mais urgente, em um cenário que parece não apresentar alternativas viáveis no curto prazo.

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