O comitê será ativado sempre que os termômetros atingirem 32º C. Dentre as medidas anunciadas, está o reforço nos estoques de soro fisiológico nas unidades de saúde e a compra de umidificadores de ar para as escolas localizadas em bairros com menor índice de umidade do ar. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, em agenda conjunta com o governador Tarcísio de Freitas, anunciou que sete bairros serão priorizados devido à baixa umidade: Limão, Casa Verde, Freguesia do Ó, Brasilândia, Cachoeirinha e Parque São Lucas.
No entanto, a atuação da Prefeitura tem sido criticada, com o prefeito Nunes evitando ações mais drásticas, como o fechamento de escolas ou restrições à circulação de automóveis, visando evitar rejeição às vésperas das eleições. Até o momento, já foram registradas 450 mortes por síndrome respiratória aguda grave na capital paulista somente este ano, número que se equipara a anos anteriores a pandemia.
Para lidar com a situação, a Prefeitura instalou tendas em pontos estratégicos para distribuição de água e descanso, além de reforçar a rede de saúde para atender aos casos de doenças respiratórias. Uma campanha publicitária será veiculada para orientar a população sobre os cuidados a serem tomados durante esse período de baixa umidade do ar. O comitê de crise conta com a participação de diversas secretarias e órgãos públicos, visando monitorar a situação e atuar de forma eficiente para minimizar os impactos da poluição atmosférica na cidade de São Paulo.