Crise de poluição em São Paulo: Prefeitura cria comitê de emergência e destina R$ 5 milhões para atendimento prioritário aos idosos.



A cidade de São Paulo está enfrentando uma grave crise de qualidade do ar, com o terceiro dia consecutivo em que é listada em um ranking das piores qualidades do ar do mundo. Em resposta a essa situação, a Prefeitura da capital anunciou a criação de um comitê de crise intersecretarial para lidar com o tema e mitigar os problemas causados pela combinação entre estiagem prolongada e fumaça de queimadas. A gestão informou que disponibilizará R$ 5 milhões para atendimento prioritário aos idosos.

O comitê será ativado sempre que os termômetros atingirem 32º C. Dentre as medidas anunciadas, está o reforço nos estoques de soro fisiológico nas unidades de saúde e a compra de umidificadores de ar para as escolas localizadas em bairros com menor índice de umidade do ar. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, em agenda conjunta com o governador Tarcísio de Freitas, anunciou que sete bairros serão priorizados devido à baixa umidade: Limão, Casa Verde, Freguesia do Ó, Brasilândia, Cachoeirinha e Parque São Lucas.

No entanto, a atuação da Prefeitura tem sido criticada, com o prefeito Nunes evitando ações mais drásticas, como o fechamento de escolas ou restrições à circulação de automóveis, visando evitar rejeição às vésperas das eleições. Até o momento, já foram registradas 450 mortes por síndrome respiratória aguda grave na capital paulista somente este ano, número que se equipara a anos anteriores a pandemia.

Para lidar com a situação, a Prefeitura instalou tendas em pontos estratégicos para distribuição de água e descanso, além de reforçar a rede de saúde para atender aos casos de doenças respiratórias. Uma campanha publicitária será veiculada para orientar a população sobre os cuidados a serem tomados durante esse período de baixa umidade do ar. O comitê de crise conta com a participação de diversas secretarias e órgãos públicos, visando monitorar a situação e atuar de forma eficiente para minimizar os impactos da poluição atmosférica na cidade de São Paulo.

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