Segundo Lígia Albuquerque, coordenadora e professora de Filosofia e Sociologia do Elite Rede de Ensino, a questão proposta aos candidatos exigiu uma reflexão sobre os vínculos de pertencimento que são afetados em situações de desastres ambientais. O consultor pedagógico do SAS Educação, Paulo Fernandes, complementa ressaltando a destruição da história e a afetação do sentido de pertencimento das comunidades atingidas por acidentes como o de Mariana.
Além disso, os participantes tiveram que lidar com questões relacionadas à crise climática, como a importância da arborização nas cidades brasileiras para minimizar os problemas causados pelas mudanças climáticas. A professora de Geografia do Elite Rede de Ensino, Juliana Przybysz, destaca a relação entre o desmatamento da Amazônia e a intensidade das chuvas, ressaltando a diminuição da evapotranspiração devido ao corte das árvores.
Outro ponto abordado na prova foi a participação do Brasil na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP) e como a resposta do país à agenda ambiental é impulsionada por cobranças internacionais e da sociedade civil. Os candidatos foram desafiados a analisar o papel do Brasil no combate às mudanças climáticas e quem tem cobrado atitudes do país nesse sentido.
Com temas tão pertinentes e atuais, o Enem de 2024 promoveu reflexões importantes sobre a crise climática e a necessidade de ações concretas para enfrentar esses desafios globais. A prova não apenas testou o conhecimento dos estudantes, mas também os instigou a pensar sobre questões fundamentais para o futuro do planeta.