De acordo com informações obtidas pela coluna Na Mira, Samuel foi convocado pelos criminosos para uma suposta atividade de lazer na Cachoeira do Jacaré, onde teriam passado algumas horas consumindo drogas e bebendo. No entanto, durante o encontro, uma discussão teria eclodido entre o adolescente e um dos homens presentes, culminando em um desfecho trágico para o jovem.
As investigações apontaram que Samuel atuava como substituto nos pontos de venda de drogas da facção, o que teria gerado uma dívida com um dos membros do grupo. Acredita-se que o adolescente tenha desviado quantias consideráveis de drogas e dinheiro, o que motivou os traficantes a decidirem por sua execução.
Dois suspeitos, de 22 e 23 anos, foram presos temporariamente e aguardam as devidas providências da Justiça. Antes do corpo de Samuel ser localizado, testemunhas relataram ter visto um carro preto com quatro ocupantes, mas a polícia ainda não confirmou se era o mesmo veículo em que o adolescente embarcou horas antes do crime.
A tragédia deixou a família de Samuel desolada, que não conseguia compreender a brutalidade do ato. Nas redes sociais, amigos lamentaram a perda e destacaram as qualidades do jovem, descrevendo-o como alegre, engraçado e sempre disposto a ajudar o próximo.
O assassinato de Samuel Soares Marques expõe a brutal realidade do envolvimento de jovens em atividades criminosas e a violência que permeia as comunidades dominadas pelo tráfico de drogas. A busca por justiça e o apoio à família enlutada são pilares fundamentais para lidar com essa tragédia e prevenir que novas vidas sejam ceifadas de forma tão brutal e precoce.