Criança morre nos EUA por complicação rara do sarampo anos após infecção; saúde pública alerta sobre importância da vacinação.

Uma tragédia ocorreu nos Estados Unidos, onde uma criança perdeu a vida devido a uma complicação rara associada ao sarampo, anos após ter sido infectada. A confirmação do falecimento foi feita pelo Departamento de Saúde Pública do condado de Los Angeles, que utilizou a ocasião para enfatizar a importância da vacinação como ferramenta para prevenir contágios e suas consequências devastadoras.

De acordo com as autoridades locais, a criança contraiu o vírus do sarampo quando era ainda um bebê, antes de alcançar a idade mínima para receber a primeira dose da vacina contra a doença. Após alguns anos, já no contexto escolar, a criança desenvolveu a panencefalite esclerosante subaguda (SSPE), uma condição neurológica extremamente rara e progressiva, que se manifesta anos após a infecção inicial.

Essa doença devastadora causa uma destruição gradativa do tecido cerebral, resultando em convulsões, deterioração cognitiva e, em casos inevitáveis, a morte da pessoa afetada. O mais alarmante é que, apesar de seus efeitos severos, não existe atualmente um tratamento curativo eficaz disponível para a SSPE.

O sarampo, por si só, é uma doença altamente contagiosa, podendo se propagar com grande facilidade. O vírus é transmitido pelo ar através de gotículas expelidas durante tosses, espirros ou até mesmo ao falar. De acordo com especialistas em saúde pública, o vírus pode permanecer ativo em ambientes fechados por até duas horas, e uma pessoa infectada tem o potencial de contaminar até 90% das pessoas que estão ao seu redor e que são suscetíveis à infecção.

Esse caso trágico levanta um alerta sobre a importância da imunização na infância, não apenas para proteger as crianças de doenças como o sarampo, mas também para evitar as complicações severas e, em alguns casos, fatais que podem se desenvolver posteriormente. As autoridades de saúde estão fazendo um chamado à população para que mantenha suas vacinas em dia, assegurando assim a saúde das crianças e a imunidade da comunidade.

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