O caso veio à tona depois que vizinhas informaram ao Conselho Tutelar que a criança havia sido deixada sozinha no imóvel e estava chorando desde às 23h da noite anterior. Essa situação gerou preocupação e o conselheiro Vinícius Elói foi acionado para tomar providências.
Ao chegar no local, os conselheiros encontraram a criança já ferida, recebendo atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Devido à gravidade da situação, a criança foi encaminhada ao hospital para receber os cuidados necessários.
No dia seguinte, a mãe e o padrasto compareceram à sede do Conselho Tutelar e alegaram que deixaram a criança sozinha para socorrer o sogro da mulher. Eles afirmaram que não puderam levá-la porque estavam utilizando uma motocicleta.
A avó materna, por sua vez, também esteve presente no Conselho Tutelar e se comprometeu a ser a responsável pela guarda da criança. Durante o encontro, ficou evidente o vínculo afetivo entre a criança e sua avó, pois a criança correu para o colo dela assim que a viu.
Vinícius Elói ressaltou que a síndica do condomínio abriu um Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil, relatando que essa não foi a primeira vez que a criança foi deixada sozinha. A própria vítima confirmou essas informações, afirmando que na verdade pulou da janela para procurar a mãe.
Diante dos acontecimentos, o caso foi encaminhado ao juízo, a fim de que as medidas legais adequadas sejam tomadas para garantir a segurança e o bem-estar da criança. É fundamental que casos como esse sejam investigados e as devidas providências sejam tomadas para evitar que episódios semelhantes ocorram novamente.
Em situações envolvendo crianças, a responsabilidade e o cuidado são fundamentais para assegurar o seu desenvolvimento saudável. Portanto, é importante que todos os envolvidos sejam conscientizados sobre a importância de agir de forma responsável e garantir a proteção das crianças em todas as situações.