Criança de 2 anos passa por cirurgia de emergência após engolir bolinhas magnéticas e diagnóstico tardio

Uma criança de apenas 2 anos protagonizou uma história assustadora após engolir seis bolinhas magnéticas e ter demorado mais de duas semanas para receber um diagnóstico adequado sobre seu problema. A mãe da criança, Jade Berriman, relatou que os primeiros sintomas começaram no dia 2 de setembro, quando a pequena começou a sentir fortes dores e uma queimação intensa no estômago.

No primeiro atendimento no hospital, os médicos consideraram o quadro como uma simples “infecção intestinal” e a menina foi dispensada, sem que sua família soubesse que ela havia ingerido os objetos magnéticos. Uma semana depois, Jade levou sua filha ao pronto-socorro do Hull University Teaching Hospital, onde foi diagnosticada com “amidalite” e recebeu prescrição de antibióticos antes de voltar para casa.

Foi somente uma semana depois, quando a criança vomitou “litros de um líquido verde-escuro”, que a mãe decidiu retornar ao hospital. Após exames mais detalhados, os médicos descobriram que a menina havia engolido seis bolinhas magnéticas de quatro milímetros cada e que esses objetos haviam causado quatro buracos em seu intestino delgado.

Diante da gravidade da situação, a criança precisou passar por uma cirurgia de emergência que durou três horas para a retirada das bolinhas e também teve que ter cerca de 40 centímetros de seu intestino removidos durante o procedimento.

O desespero da mãe, Jade Berriman, é evidente ao narrar o momento crítico vivido por sua filha. Ela conta que a criança estava sufocando com seu próprio vômito e que teve que segurá-la desesperadamente. Ao agarrar o médico, Jade chorou e implorou por mais exames, consciente de que sua filha estava em risco de morte iminente.

Agora, Jade Berriman utiliza as redes sociais para alertar outros pais sobre o perigo dessas bolinhas magnéticas. Ela lamenta profundamente por ter comprado esses objetos e se coloca como culpada por ter virado as costas para a filha por alguns minutos, momento em que a criança ingeriu as bolinhas.

O posto de saúde responsável pelo primeiro atendimento da criança informou, por meio de nota enviada ao tabloide britânico Daily Mirror, que não pode comentar casos individuais, mas incentivou qualquer pessoa insatisfeita com seus serviços a entrar em contato. Por sua vez, o hospital onde a menina foi inicialmente dispensada e, posteriormente, internada, afirmou que não há registros de reclamações por parte da família. No entanto, a unidade pediu para que algum parente procurasse o hospital para oficializar o caso e possibilitar uma investigação sobre o ocorrido.

Felizmente, após passar sete dias internada, a criança recebeu alta e está em casa com a família, se recuperando do trauma vivido.

Essa história serve como um alerta para todos os pais e responsáveis, mostrando a importância de estar sempre vigilante e atento aos objetos que as crianças têm acesso, além de ressaltar a relevância do diagnóstico preciso e rápido por parte dos profissionais de saúde para evitar consequências graves como as vivenciadas por Meliyah.

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