Fabio Costa fez questão de ressaltar a gravidade da situação, ao afirmar que a presença de grupos organizados em áreas de turismo não apenas coloca em perigo os moradores locais, mas também representa uma ameaça significativa para os visitantes que buscam segurança e tranquilidade. “O crime organizado avança porque falta coragem para enfrentar. A população vive refém enquanto o governo finge que não vê”, desabafou o deputado. As suas palavras ecoam a frustração de muitos que se sentem inseguros e desamparados diante do crescimento desse tipo de violência.
Além de chamar a atenção para o aspecto da segurança, Costa também questionou a transparência de contratos públicos que, segundo ele, envolvem somas expressivas e favorecem familiares de líderes das facções. O congresista denunciou que “mais de R$ 100 milhões em contratos suspeitos saem dos cofres públicos para quem deveria estar combatendo essa quadrilha”, revelando uma crítica contundente ao que considera uma gestão ineficaz e até conivente com o crime.
O deputado apelou por uma investigação rigorosa e a punição adequada para todos os envolvidos em práticas ilícitas, ressaltando que “enquanto Alagoas sangra, quem deveria defender o povo financia o crime”. Para ele, a segurança dos cidadãos não é garantida por meio de ações simbólicas ou propaganda política, mas sim com intervenções efetivas e corajosas. Com isso, o parlamentar deixa claro que a compreensão e a ação são urgentemente necessárias para reverter essa realidade alarmante.