Crescimento alarmante da diabetes no Brasil acarreta em aumento de amputações de pernas e pés – veja as estatísticas mais recentes.

A diabetes segue avançando no Brasil, com um aumento constante que reflete diretamente nas estatísticas preocupantes de amputações de pernas e pés causadas pela doença. De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), entre janeiro e agosto deste ano, houve pelo menos 6.982 amputações decorrentes da diabetes, o que equivale a uma média de 28 casos por dia. Esse número é alarmante e revela a gravidade da situação enfrentada por milhares de brasileiros.

O crescimento das amputações relacionadas à diabetes é um reflexo do aumento da prevalência da doença no país, que já atinge 10,2% da população adulta, de acordo com a pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde. Além disso, a diabetes já é considerada a principal causa de amputações não traumáticas em membros inferiores, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Essa condição é muitas vezes precedida por úlceras nos pés, conhecidas como “pé diabético”, que podem levar à perda das funções dos nervos dos membros inferiores.

A Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) informou que aproximadamente 13 milhões de pessoas com diabetes sofrem com o “pé diabético” no Brasil. Esse cenário é ainda mais alarmante quando consideramos as projeções futuras para a diabetes em escala global. De acordo com um estudo publicado na revista científica The Lancet, a estimativa é que a prevalência da diabetes seja mais que dobrada até 2050, atingindo um total de 1,3 bilhão de indivíduos com o diagnóstico, o que equivale a cerca de 13% da população mundial.

Esses números refletem uma situação preocupante que demanda ações urgentes por parte das autoridades de saúde e da sociedade como um todo. A prevenção e o controle da diabetes se tornam ainda mais essenciais diante desse cenário alarmante, a fim de evitar as graves e impactantes consequências da doença, como as amputações que estão cada vez mais frequentes no país. Medidas educativas, campanhas de conscientização e políticas públicas direcionadas ao enfrentamento da diabetes são vitais para frear o avanço desenfreado da doença e suas consequências devastadoras.

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