Cresce 32,2% casos de hanseníase em Alagoas; campanha “Janeiro Roxo” busca conscientização e quebra de estigmas



A hanseníase, antigamente mais conhecida pelo termo ‘lepra’, está atualmente sob os holofotes em Alagoas devido a um preocupante aumento de 32,2% nos casos registrados em 2023. Esta doença, há muito cercada por estigmas e mitos, enfrenta desafios significativos quando se trata de conscientização pública e tratamento oportuno e eficaz. Em meio a esse cenário desafiador, a deputada estadual Fátima Canuto (MDB) usou sua posição e influência nas mídias sociais, no último sábado, 4 de janeiro, para chamar a atenção ao problema, lançando e promovendo a campanha Janeiro Roxo. Esta iniciativa representa um esforço vital e necessário para o combate à hanseníase e busca aumentar a conscientização entre a população.

O ano de 2022 foi crucial para avanços no combate à hanseníase em Alagoas, marcando a aprovação de uma legislação promovida por Fátima Canuto que estabeleceu o Centro de Referências de Diagnóstico e Tratamento de Hanseníase no estado. Esse centro é um marco significativo no suporte à saúde pública, projetado para oferecer assistência integral por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Prioriza não apenas a abordagem médica da doença, mas também foca na melhoria contínua da qualidade de vida dos pacientes. A criação dessa instituição é um passo estratégico e importante para desafiar estigmas sociais antigos e garantir que aqueles que precisam de cuidados médicos tenham acesso a eles de forma humanizada e contínua.

A Importância da Conscientização

Ampliar o alcance da informação sobre hanseníase emerge como um passo essencial para a quebra de preconceitos e para incentivar mais pessoas a buscarem tratamento. A campanha Janeiro Roxo, impulsionada por figuras de destaque como a deputada Fátima Canuto, visa especificamente desmistificar a doença e combater a desinformação que ainda a cerca. Um dos principais objetivos deste movimento é enfatizar para o público que a hanseníase é plenamente curável com o tratamento adequado e que o estigma associado a ela precisa ser erradicado de uma vez por todas. Educação e conscientização são, sem dúvida, as armas mais poderosas nesta luta, promovendo uma sociedade mais inclusiva e informada, onde os indivíduos afetados pela hanseníase são tratados com dignidade e respeito.

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