A CPMI, composta por deputados e senadores, foi instalada em maio de 2023 e apresentou o relatório final em outubro do mesmo ano, pedindo o indiciamento de 61 pessoas por crimes como associação criminosa, violência política e tentativa de golpe de Estado. Após a reunião com o procurador, a senadora Eliziane Gama destacou que as ações da Polícia Federal, embasadas pelo relatório da CPMI, resultaram em mandados de busca e apreensão.
O relatório final da CPMI também forneceu informações sobre os financiadores dos atos antidemocráticos, que estão sendo utilizadas pela PGR. Desde pessoas simples até grandes conglomerados econômicos foram indiciados por seu envolvimento no financiamento dos acampamentos e atos antidemocráticos. O deputado Rogério Correia ressaltou que a PGR concorda com a tese central da CPMI, de que os atos representaram uma tentativa de golpe de Estado.
Os parlamentares cobraram um prazo para a conclusão das investigações, porém, ainda não há uma data definida. O trabalho da CPMI tem sido fundamental para o avanço das investigações e a responsabilização dos envolvidos nos atos antidemocráticos. A colaboração entre os poderes legislativo e judiciário tem sido essencial para garantir a defesa da ordem constitucional e democrática do país.