Durante o pregão de sexta-feira, o Ibovespa oscilou entre a mínima de 135.174,18 pontos e a máxima de 136.477,53 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 20,9 bilhões na sessão. No acumulado do ano, o índice registra um avanço de 1,06%. Se mantiver esse desempenho, agosto pode se consolidar como o melhor mês para o Ibovespa desde novembro do ano passado, quando acumulou uma alta de 12,54%.
O apetite por risco foi retomado tanto no Brasil quanto no exterior, com os índices de ações em alta na B3 e em Nova York, o câmbio abaixo de R$ 5,50 e uma retração na curva de juros doméstica. O presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou para a possibilidade de quatro cortes consecutivos na taxa de juros nos Estados Unidos, o que impactou positivamente o mercado.
No mercado brasileiro, as ações mais líquidas e com maior peso no Ibovespa tiveram um desempenho positivo, com exceção de empresas como Vale, Petrobras e Itaú, que registraram perdas. A desvalorização do minério e a queda do dólar foram os principais fatores que pressionaram essas empresas.
Portanto, o cenário econômico internacional e as expectativas em relação aos cortes de juros nos Estados Unidos influenciaram diretamente o desempenho do Ibovespa nesta sexta-feira. A perspectiva é de que o mercado continue acompanhando de perto os próximos movimentos do Fed e como isso pode impactar os mercados globais.