A prova, que contava com percursos de 21 km, 10 km e 5 km, teve a participação de diversos atletas. No entanto, a fatalidade envolvendo o corredor chamou a atenção para a necessidade de atenção redobrada com a segurança e os cuidados médicos durante eventos esportivos desse porte.
Nas redes sociais, relatos apontaram a demora no atendimento médico e na chegada da ambulância ao local do ocorrido. A médica Thais Albuquerque, que estava presente na prova, descreveu a situação e relatou as dificuldades enfrentadas para prestar socorro ao corredor.
Thais destacou a importância de um suporte adequado para situações de emergência durante eventos esportivos, questionando a estrutura disponibilizada pela organização. Segundo ela, a falta de preparo da equipe técnica e a demora na chegada da ambulância foram fatores que contribuíram para a tragédia.
A Meia Maratona Internacional de São Paulo, tradicionalmente realizada na região central da cidade, ganhou nova sede em Itaquera a partir de 2023. O novo percurso, mais desafiador, exigiu dos participantes um esforço extra devido às subidas e descidas ao longo do trajeto.
Em nota, a organizadora do evento, Yescom, afirmou que todos os protocolos de atendimento foram seguidos pela equipe médica, que contava com equipamentos de emergência adequados. A empresa lamentou profundamente a morte do corredor e ressaltou que as providências necessárias foram tomadas para garantir o suporte médico durante a prova.
Infelizmente, a fatalidade ocorrida durante a 18ª Meia Maratona Internacional de São Paulo serve como alerta para a importância da segurança e dos cuidados com a saúde dos participantes em eventos esportivos. A comoção e solidariedade marcam o desfecho trágico desse dia que deveria ser de celebração do esporte e da superação.