No Rio Mundaú, na zona rural de Rio Largo, um corpo encontrado necessitará de um exame de DNA para ser identificado. O Departamento de Identificação Humana (DIH) confirmou que o exame de necropapiloscopia não é possível devido ao estado avançado de decomposição do cadáver.
A perita odontolegista Ana Paula Cavalcante Carneiro Nemésio explicou que, devido à falta de dados clínicos odontológicos para confronto com a perícia realizada, o exame comparativo odontolegal também não foi viável. Portanto, a identificação desse cadáver será feita por meio de exame de DNA. A odontolegista coletou material genético da mãe de um jovem desaparecido que reclamou o corpo como sendo de seu filho.
As amostras biológicas da mãe e do cadáver serão enviadas ao Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística para realização do exame. A família também foi orientada a procurar a Defensoria Pública para tentar obter a liberação do corpo.
É um caso triste e delicado, com uma investigação que se torna mais complexa devido às condições do corpo encontrado. O estado avançado de decomposição dificulta a identificação através de métodos convencionais, sendo necessário recorrer ao exame de DNA.
A utilização dessa técnica é comum em casos em que não é possível estabelecer a identificação de outra forma. O exame de necropapiloscopia, que consiste na análise das papilas dérmicas, também não pode ser realizado devido às condições do corpo.
No entanto, a perita odontolegista Ana Paula Cavalcante Carneiro Nemésio demonstra uma alternativa viável para a identificação do cadáver através de exame comparativo odontolegal. Infelizmente, a falta de dados clínicos odontológicos impede a realização desse procedimento.
A coleta do material genético da mãe de um jovem desaparecido que suspeita que o corpo seja de seu filho é um passo importante para a investigação. Essa amostra, junto com a do cadáver, será levada ao Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística para a realização do exame de DNA.
É um momento de angústia para a família, que busca respostas sobre o paradeiro do seu ente querido desaparecido. Além da identificação do corpo, eles também enfrentam a burocracia para conseguir a liberação do mesmo. A orientação de procurar a Defensoria Pública demonstra a importância de buscar apoio legal nesse processo.
Esperamos que logo haja um desfecho para esse caso triste, trazendo um pouco de paz para a família e a devida justiça para a vítima.