O infortúnio ocorreu enquanto Eraldo trabalhava na manutenção da referida ponte, uma obra que está sob a responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), e que se situa na AL-101 Sul, a via que conecta a cidade de Maceió. Segundo informações do órgão, Eraldo era funcionário da construtora encarregada pelas obras de reparo na ponte.
No dia do incidente, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi rapidamente acionada por volta das 15h30. Cinco mergulhadores foram deslocados para o local com o objetivo de localizar o trabalhador. Contudo, as condições adversas como a baixa visibilidade dificultaram as buscas, que tiveram que ser prolongadas nos dias subsequentes.
Testemunhas que estavam no local relataram ao DER que Eraldo fazia uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) no momento da queda, supostamente ao tentar saltar de uma plataforma para outra. No entanto, essa versão foi prontamente contestada pela família do trabalhador. Os familiares refutam a ideia de que ele tenha saltado, argumentando que as condições das estruturas disponibilizadas eram insatisfatórias e comprometiam a segurança.
Em nota oficial, o DER ressaltou que a obra é sujeita a fiscalização diária e que todas as normas de segurança, incluindo a utilização de EPIs, são rigorosamente cumpridas pela construtora responsável. O órgão também afirmou que vem acompanhando de perto o caso junto com a diretoria da construtora para garantir o suporte necessário nas buscas e no apoio aos familiares de Eraldo.
Esse trágico evento levanta questões importantes sobre a segurança no ambiente de trabalho, especialmente em obras de infraestrutura de grande porte. A fiscalização constante e a garantia de condições seguras são primordiais para evitar tragédias e salvaguardar a vida dos trabalhadores. O caso de Eraldo Rodrigues Neto, lamentavelmente, destaca a importância de uma revisão contínua e rigorosa das práticas de segurança no canteiro de obras.