O menino estava desaparecido desde o final de agosto e foi assassinado após mais de dez dias de sumiço. A Polícia Civil do Distrito Federal acredita que ele tenha sido morto entre a última terça-feira e a sexta-feira em que o corpo foi descoberto.
A delegada-chefe da 8ª Delegacia de Polícia (SIA), Bruna Eiras, assumiu a investigação e destacou que as circunstâncias da morte não podem ser determinadas no momento, mas há indícios de que a vítima possa ter sido asfixiada. O estado de decomposição avançado do corpo dificulta a determinação da causa da morte sem exames laboratoriais.
A polícia, agora, busca esclarecer onde João Miguel pode ter sido mantido em cárcere antes de ser assassinado. Eiras faz um apelo por informações que possam levar ao local do suposto cativeiro e destaca que o corpo só foi encontrado graças a uma denúncia anônima.
As investigações não descartam nenhuma linha de apuração e suspeitam que mais de uma pessoa possa estar envolvida no crime. Testemunhos de amigos, familiares e vizinhos estão sendo colhidos, inclusive do pai do garoto, que está detido. A gravidade do caso exige celeridade, e os laudos periciais devem ser concluídos em 30 dias.
Apesar da terrível descoberta, a polícia descartou a possibilidade de afogamento do menino, já que ele não tinha água nos pulmões. Também não há indícios de crimes sexuais. O mistério em torno da morte de João Miguel ainda intriga os investigadores e a comunidade, que aguardam por respostas e justiça neste caso perturbador.