Coreia do Sul descarta fornecimento direto de munições à Ucrânia, mas avalia ajuda indireta por meio dos EUA.



A Coreia do Sul, consolidando sua posição no cenário internacional, decidiu não considerar, por enquanto, o fornecimento direto de projéteis de artilharia de 155 mm para a Ucrânia. A decisão foi anunciada após uma série de discussões entre autoridades sul-coreanas e a representação ucraniana. Segundo uma fonte vinculada ao governo, não existe atualmente uma solicitação formal da Ucrânia para tal fornecimento.

Seul, que já recebeu pedidos anteriores da Ucrânia, está focada em um diálogo com um enviado especial ucraniano para alinhar ações que respondam a desdobramentos recentes, especialmente em relação a um suposto envio de tropas norte-coreanas para apoiar a Rússia. O governo sul-coreano avalia até a possibilidade de enviar um grupo de monitoramento à Ucrânia para observar as atividades de suas forças militares.

Um alto funcionário da administração sul-coreana revelou que, embora as conversas possam tocar na entrega de armamentos à Ucrânia, a prioridade se daria a armas defensivas, não ofensivas. Isso sugere um zelo por parte da Coreia do Sul em não agravar a situação de segurança na região, mantendo a prudência em suas decisões de armamento.

Além disso, a Coreia do Sul está considerando a abordagem de fornecer apoio à Ucrânia de forma indireta, possivelmente através dos Estados Unidos, o que levanta questões sobre o volume e a natureza das armamentos que poderiam ser enviados. A abordagem cautelosa de Seul também reflete um desejo de não se envolver diretamente em um conflito que, atualmente, tem profundas implicações internacionais, especialmente considerando a relação delicada entre as duas Coreias.

Conforme a situação evolui, o governo sul-coreano permanece alerta às movimentações geopolíticas e as necessidades de suporte à Ucrânia, simultaneamente mantendo um eixo de comunicação com seus aliados e observando as complexas dinâmicas de segurança na região. A postura de Seul é vista como um reflexo de sua estratégia em promover paz e estabilidade, ao mesmo tempo em que assegura suas próprias fronteiras.

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