Seul, que já recebeu pedidos anteriores da Ucrânia, está focada em um diálogo com um enviado especial ucraniano para alinhar ações que respondam a desdobramentos recentes, especialmente em relação a um suposto envio de tropas norte-coreanas para apoiar a Rússia. O governo sul-coreano avalia até a possibilidade de enviar um grupo de monitoramento à Ucrânia para observar as atividades de suas forças militares.
Um alto funcionário da administração sul-coreana revelou que, embora as conversas possam tocar na entrega de armamentos à Ucrânia, a prioridade se daria a armas defensivas, não ofensivas. Isso sugere um zelo por parte da Coreia do Sul em não agravar a situação de segurança na região, mantendo a prudência em suas decisões de armamento.
Além disso, a Coreia do Sul está considerando a abordagem de fornecer apoio à Ucrânia de forma indireta, possivelmente através dos Estados Unidos, o que levanta questões sobre o volume e a natureza das armamentos que poderiam ser enviados. A abordagem cautelosa de Seul também reflete um desejo de não se envolver diretamente em um conflito que, atualmente, tem profundas implicações internacionais, especialmente considerando a relação delicada entre as duas Coreias.
Conforme a situação evolui, o governo sul-coreano permanece alerta às movimentações geopolíticas e as necessidades de suporte à Ucrânia, simultaneamente mantendo um eixo de comunicação com seus aliados e observando as complexas dinâmicas de segurança na região. A postura de Seul é vista como um reflexo de sua estratégia em promover paz e estabilidade, ao mesmo tempo em que assegura suas próprias fronteiras.