Coreia do Norte rejeita nova equipe de monitoramento de sanções dos EUA como ‘ilegal’ e avisa que haverá consequências para os países envolvidos.

Neste último domingo, a ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son Hui, classificou uma nova equipe de monitoramento de sanções, liderada pelos Estados Unidos, como “ilegal e ilegítima”. Essa declaração se dá em um contexto de forte tensão nas relações internacionais, especialmente entre a Coreia do Norte e os países ocidentais.

A chanceler norte-coreana manifestou sua insatisfação em relação ao plano apresentado pelos EUA e aliados, que inclui países como Coreia do Sul, Japão, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Nova Zelândia e Reino Unido. A nova equipe foi criada em resposta à suspensão do monitoramento das sanções imposto pelas Nações Unidas, após um veto da Rússia no início deste ano. Choe Son Hui alertou que os países envolvidos na formação deste grupo de monitoramento “pagarão um preço” por suas ações.

Além de criticar diretamente os EUA, a chanceler salientou que as iniciativas atuais refletem um desrespeito pelas normas internacionais, que prezam pela igualdade de soberania e pela não interferência em assuntos internos de outros países. Ela acusou os EUA e seus aliados de tentarem revitalizar a estrutura de sanções e pressões sobre a República Popular Democrática da Coreia (RPDC).

A resposta da Coreia do Norte ocorre em um momento delicado, especialmente após a recente detonação de trechos de estradas em seu território, que ligam ao sul, um ato que foi interpretado como um sinal de provocação. Essa escalada de tensões, vista como uma mensagem clara a seus vizinhos e a seus adversários, destaca o clima agressivo que permeia a península coreana.

Choe afirmou que, se os Estados Unidos continuarem a adotar uma postura dominante no cenário global por meio de práticas autoritárias, mais nações serão incentivadas a se unir contra a hegemonia americana. A ministra finalizou sua declaração enfatizando que a resposta global à atual dinâmica de poder pode resultar em um fortalecimento da solidariedade entre países que se opõem ao controle dos Estados Unidos.

Essa situação ressalta as fragilidades das relações internacionais na região e levanta importantes questões sobre a viabilidade das sanções como ferramenta de diplomacia, além de provocar debates sobre o futuro da segurança na península coreana.

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