As projeções do mercado financeiro, tanto do relatório Focus quanto da pesquisa Projeções Broadcast, já indicavam esse aumento. Além disso, a curva de juros futuros também antecipava um acréscimo de 1 ponto percentual na Selic ao final do dia de quarta-feira.
Essa foi a primeira reunião do Copom sob a presidência do economista Gabriel Galípolo, que assumiu o cargo no início de janeiro. O encontro também contou com a participação dos novos diretores de Política Monetária, Nilton David; de Regulação, Gilneu Vivan; e de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Izabela Correa.
O aumento da taxa Selic reflete a preocupação do Banco Central em conter a inflação e manter a estabilidade econômica do país. Com a escalada dos preços e a pressão inflacionária, a elevação dos juros se torna uma ferramenta fundamental para controlar o ritmo de crescimento dos preços.
Para os investidores e analistas do mercado, a decisão do Copom era aguardada e estava dentro das expectativas. Agora, o foco se volta para os próximos passos do Banco Central e para a evolução da economia brasileira diante das mudanças na política monetária.
É importante lembrar que a taxa Selic impacta diversos setores da economia, desde os investimentos financeiros até o crédito ao consumidor. Portanto, as decisões do Copom têm um amplo alcance e são acompanhadas de perto por todos os agentes econômicos.