“Aquele cenário de preocupação que tínhamos antes já não existe. O afundamento reduziu significativamente, o que nos leva a entender que o solo pode se acomodar e estabilizar”, disse Abelardo.
A avaliação foi feita após dez dias de monitoramento do novo equipamento instalado nas proximidades da mina 18, chamado de RB01, visto que o equipamento anterior havia sido perdido durante o rompimento parcial. O equipamento tem captado dados que indicam uma redução significativa na velocidade de afundamento. Segundo os dados, a velocidade de afundamento antes do rompimento da mina chegou a 5 centímetros por hora, enquanto agora, a movimentação está na casa dos milímetros por hora.
Na última análise realizada, a Defesa Civil registrou um deslocamento vertical de 2,5 centímetros nas últimas 24 horas, com uma velocidade de 1 milímetro por hora. Mesmo com a notícia positiva, o órgão permanece em alerta e continua recomendando que a população não circule na área desocupada por precaução.
A equipe de análise da Defesa Civil ressaltou que as informações sobre a estabilização da mina são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas. Apesar da melhora, a situação ainda requer atenção e cuidado por parte das autoridades e da população.
O anúncio traz um alívio para a população, que tem acompanhado de perto a situação da mina 18 e os impactos do rompimento parcial. A notícia de que a situação está caminhando para a estabilização traz esperança e renova as expectativas de que a região possa se recuperar dos danos causados pelo incidente.