Macgregor afirmou que a luta pelo controle das novas rotas marítimas do Ártico, propiciadas pelo derretimento do gelo, é uma questão crucial para as potências militares em disputa. Ele sugeriu que a Groenlândia e o Canadá são peças-chave nesse tabuleiro, podendo posicionar os EUA de maneira a confrontar os interesses russos. Com a intensificação das atividades militares da OTAN na região, líderes militares como o comandante-chefe da Marinha Russa, Aleksandr Moiseev, também têm se manifestado sobre os riscos crescentes de conflito no local.
De acordo com Moiseev, a presença militar ocidental está aumentando no Ártico, o que, para ele, representa uma ameaça. Os especialistas acreditam que a área se tornou um campo de batalha geopolítico, onde as nações tentam expandir sua influência em um cenário global cada vez mais competitivo. A importância estratégica dessas rotas marítimas, que conectam os oceanos Pacífico e Atlântico, é um aspecto que não pode ser negligenciado, especialmente considerando as implicações econômicas e de segurança que surgem com elas.
O futuro do Ártico e suas consequências para as relações internacionais permanecem incertos, mas a crescente militarização e a retórica belicosa de ambas as partes indicam que a região é um ponto crítico na geopolítica contemporânea. A disputa por controle e influência pode, de fato, definir o próximo episódio das relações entre potências como os EUA e a Rússia, em um cenário que muitos temem estar se tornando cada vez mais volátil e potencialmente conflituoso.