A volatilidade marcou a tarde para a commodity, com o Tesouro dos Estados Unidos anunciando novas sanções contra o Irã, direcionadas a uma rede facilitadora de transporte de petróleo e energia do país. Essa medida teve impacto no mercado e contribuiu para limitar as perdas do petróleo.
Além disso, surgiu a notícia de um suposto plano de paz do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para encerrar o conflito na Ucrânia. O vazamento do acordo, mostrando termos como o congelamento do avanço russo e a aceitação da soberania russa sobre terras anexadas, exerceu pressão negativa sobre a commodity.
Os analistas também estão atentos ao cenário de ameaças tarifárias entre EUA e China, que podem afetar a economia global e, consequentemente, o mercado de petróleo. Com a Opep pronta para aumentar a produção em breve, há preocupações sobre possíveis ventos contrários nos preços do WTI no futuro.
O Citibank prevê que o preço do petróleo Brent permanecerá na faixa de US$ 60 a US$ 65 o barril até o segundo semestre de 2025. O aumento da produção de países fora da Opep+ deve superar o fraco crescimento da demanda global, influenciado pelas tarifas comerciais em vigor.
O mercado do petróleo segue atento a esses diversos fatores que impactam seu desempenho, buscando compreender as tendências e se preparando para possíveis cenários futuros de instabilidade e volatilidade.