Segundo informações, um ex-participante do programa denunciou Marçal em maio por supostas agressões, xingamentos e exposição a provas de resistência física e psicológica sem a devida proteção e suporte necessário. O contrato em questão foi assinado pelos participantes do reality e está vinculado à Marçal Holding Ltda, empresa da qual o candidato a prefeito é sócio majoritário.
O empresário alega que as provas eram de responsabilidade dos organizadores do programa e que ele apenas desempenhava o papel de apresentador. No entanto, caso seja comprovada a ligação entre Marçal e a organização do reality, ele poderá ser implicado em um processo que investiga uma tentativa de homicídio.
Em 2022, Marçal foi indiciado por tentativa de homicídio após levar 32 pessoas em uma escalada no Pico dos Marins, o que resultou na proibição judicial de promover atividades em locais de natureza. A participação do empresário no La Casa Digital 3 poderia ser interpretada como uma violação dessa ordem judicial.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) solicitou o boletim de ocorrência à Polícia Civil de Serra Negra para investigar se Marçal desrespeitou a determinação judicial. Além disso, a Polícia Civil de Piquete (SP) pediu a prorrogação do inquérito sobre o caso. A situação do pré-candidato a prefeito de São Paulo se torna cada vez mais complicada diante dessas alegações e investigações em curso.