Consumo de café e chá pode reduzir risco de câncer de cabeça e pescoço, aponta nova pesquisa internacional.



O câncer de cabeça e pescoço está se tornando cada vez mais comum em todo o mundo, especialmente em países de baixa e média renda. Diante desse cenário alarmante, cientistas se debruçaram sobre a relação entre o consumo de café e chá e as chances de desenvolver essa doença. Publicada pela plataforma de divulgação científica Wiley, uma nova pesquisa reuniu dados de 14 estudos conduzidos por diferentes cientistas associados ao Consórcio Internacional de Epidemiologia do Câncer de Cabeça e Pescoço.

Os participantes desses estudos responderam a questionários sobre seu consumo de café com cafeína, café descafeinado e xícaras de chá por dia, semana, mês ou ano. Os resultados obtidos foram bastante encorajadores, mostrando que o consumo de café, mesmo o descafeinado, e chá pode ter um impacto positivo na redução do risco de câncer de cabeça e pescoço.

O autor principal do estudo, o dr. Yuan-Chin Amy Lee, do Instituto Huntsman do Câncer e da Escola de Medicina da Universidade de Utah, destacou a importância dos efeitos variáveis dessas bebidas em diferentes subtipos de câncer de cabeça e pescoço. Em comparação com não consumidores de café, aqueles que bebiam mais de quatro xícaras de café com cafeína por dia apresentaram uma redução de 17% nas chances de contrair câncer de cabeça e pescoço em geral.

Além disso, o estudo identificou associações entre o consumo de diferentes tipos de bebidas e a redução do risco de certos tipos de câncer, como o de cavidade oral e de garganta. Enquanto o café com cafeína mostrou uma redução de até 41% no risco de câncer de hipofaringe, o café descafeinado e o chá também apresentaram benefícios em termos de prevenção da doença.

Portanto, os resultados dessa pesquisa reforçam a importância de uma alimentação saudável, incluindo o consumo moderado de café e chá, na prevenção do câncer de cabeça e pescoço. Essas descobertas certamente poderão orientar políticas de saúde pública e incentivar mudanças nos hábitos alimentares da população, visando reduzir a incidência dessa doença que afeta milhares de pessoas em todo o mundo.

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