Os alimentos ultraprocessados são caracterizados por conter aditivos como açúcar, gordura e sal, que realçam o sabor e a textura, mas são pobres em proteínas, fibras, vitaminas e minerais essenciais. Em vez disso, eles são carregados com adição de açúcares e gorduras saturadas, prejudiciais à saúde.
O estudo acompanhou mais de 30 mil pessoas com 45 anos ou mais por cerca de onze anos. Os participantes foram divididos em grupos com base na quantidade de alimentos ultraprocessados consumidos diariamente. Os resultados revelaram que um aumento de 10% no consumo desses alimentos esteve associado a um risco 16% maior de comprometimento cognitivo.
Além disso, a pesquisa identificou que uma maior ingestão de alimentos ultraprocessados também aumentou em 8% o risco de AVC, com um efeito mais pronunciado entre os participantes negros, que apresentaram um aumento relativo de 15% no risco.
Por outro lado, o estudo apontou que o consumo de alimentos frescos ou minimamente processados está relacionado a um risco 12% menor de comprometimento cognitivo e a uma redução de 9% no risco de AVC. Esses resultados reforçam a importância de uma dieta saudável na manutenção da saúde do cérebro ao longo do tempo.
A médica W. Taylor Kimberly, líder da pesquisa, ressaltou a importância de investigações adicionais para confirmar esses achados e entender melhor os componentes alimentares que mais contribuem para esses efeitos. Portanto, é fundamental incorporar mais alimentos integrais, como carnes magras, vegetais e frutas, na dieta diária para promover a saúde cerebral e geral.
