O estudo analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição do México (ENSANUT) realizada nos anos de 2012, 2016 e 2018, envolvendo mais de 28 mil pessoas diagnosticadas com diabetes, sendo cerca de 59% delas do sexo feminino. Os participantes foram divididos em dois grupos, os que consumiam abacate regularmente e os que não consumiam. Os resultados mostraram que as mulheres que faziam parte do grupo consumidor apresentaram uma diminuição significativa do risco de diabetes, mesmo considerando outros fatores como idade, peso corporal e nível de atividade física.
Os pesquisadores ressaltaram a importância de mais estudos relacionados à nutrição personalizada na prevenção e controle do diabetes para confirmar os resultados obtidos. Além disso, destacaram a necessidade de acompanhamento nutricional individualizado para garantir a adoção de uma dieta equilibrada e adaptada às necessidades de cada pessoa.
Outro ponto abordado no estudo foi a relação entre o consumo de abacate e a saúde do coração. Devido ao alto teor de gorduras insaturadas presentes na fruta, o consumo regular de abacate pode influenciar os fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares. Em uma revisão de estudos publicada no mesmo jornal, foi observado que consumidores de abacate na Austrália e nos Estados Unidos tiveram uma maior ingestão de nutrientes benéficos, como ácidos graxos mono e poli-insaturados, fibras, vitaminas e minerais.
Os resultados das análises indicaram que o consumo de abacate pode contribuir para a redução do colesterol total e do colesterol ruim, sem afetar os níveis de triglicerídeos ou colesterol bom. Os pesquisadores enfatizaram a importância de incluir o abacate em uma dieta saudável e equilibrada, ressaltando os potenciais benefícios para a saúde cardiovascular e o controle do diabetes.
Diante dessas novas descobertas, consultar um nutricionista para orientações personalizadas sobre a inclusão do abacate na dieta pode ser uma estratégia importante para a promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas. Novas pesquisas na área da nutrição podem trazer ainda mais evidências sobre os benefícios dessa fruta tão versátil e nutritiva.
