De acordo com o senador, a construção da Ferrogrão permitirá a redução dos custos para o escoamento da safra, além de contribuir significativamente para a diminuição da emissão de carbono, um gás de efeito estufa. Estudos realizados pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e pelo Ministério dos Transportes indicam que a implementação da ferrovia resultaria em uma redução anual de 4 milhões de toneladas de CO2.
Zequinha Marinho também ressaltou a importância de considerar a carência de infraestrutura ferroviária no Pará, o segundo maior estado do Brasil. Atualmente, a única ferrovia existente na região é a Estrada de Ferro Carajás, operada pela Vale, que se estende até o Maranhão. Com a implementação da Ferrogrão, o parlamentar acredita que a produção e exportação de produtos como soja poderão dobrar, impulsionando ainda mais a economia local.
No entanto, o senador fez críticas às Organizações Não Governamentais (ONGs) que se mostram contrárias ao projeto. Segundo ele, essas entidades, financiadas pelo capital internacional, não reconhecem as vantagens comparativas da Ferrogrão e a significativa redução na emissão de CO2 em relação ao transporte rodoviário, que é bastante utilizado na região através da BR-163.
Diante dos argumentos apresentados pelo senador Zequinha Marinho, a construção da Ferrogrão se mostra como uma iniciativa fundamental para impulsionar a economia regional, reduzir os impactos ambientais e melhorar a infraestrutura de transporte no estado do Pará. A expectativa é de que este projeto traga benefícios significativos para a população e para o desenvolvimento sustentável da região.