Rose destacou três pilares centrais que precisam de atenção nas políticas públicas voltadas para o autismo: a rede de apoio para cuidadores, principalmente as mães atípicas, a necessidade de capacitação de profissionais e a disseminação de informações sobre o TEA para a sociedade. O apoio ao discurso de Davino veio dos deputados Inácio Loiola e Ângela Garrote, que argumentaram sobre a importância da conscientização pública e do investimento em políticas e pesquisas sobre o autismo.
O debate seguiu com a participação ativa do deputado Mesaque Padilha, que destacou a necessidade de garantir direitos e oportunidades iguais para autistas, enfatizando projetos de lei que propõem prioridade para mães atípicas em programas habitacionais do governo.
A discussão também esquentou com a intervenção da deputada Cibele Moura, que trouxe à tona preocupações relativas à educação. Ela criticou uma nova regulamentação da Secretaria Municipal de Educação de Maceió, que afirma ser falha ao permitir que vários alunos autistas sejam atendidos por um único profissional de apoio em sala de aula, em vez de um acompanhamento individualizado, que considera essencial.
Cibele também destacou a legislação que proíbe a comercialização de fogos de artifício com estampido a partir de janeiro de 2026, uma iniciativa de sua autoria, e pediu apoio para a aprovação do Código de Defesa do Autista Alagoano, focando na qualificação de profissionais nas áreas de saúde e educação para melhorar a assistência aos autistas no estado.
Essas discussões no parlamento refletem a urgência de ações concretas que favoreçam a comunidade autista e suas famílias, lembrando que a conscientização é apenas o começo de uma luta que ainda tem um longo caminho a percorrer em busca de um ambiente mais inclusivo e respeitoso.