Segundo fontes próximas ao ministério, a intenção é igualar o teto dos juros do cartão de crédito dos beneficiários do INSS à taxa do consignado no futuro. O plano do ministro da Previdência, Carlos Lupi, é acompanhar a redução dos juros do consignado de acordo com a taxa básica da economia, a Selic, que está em 12,25% ao ano. Já foi feito um corte de 2,14% ao mês para 1,70% ao mês, porém as taxas tiveram que ser ajustadas para 1,97% devido ao fechamento da linha pelos bancos.
Posteriormente, a taxa do consignado continuou a cair, atingindo 1,91% em agosto e 1,84% ao mês em outubro. O setor financeiro tem mostrado descontentamento com a estratégia do ministro, alegando aumento nos custos de captação, mesmo com a trajetória de queda na Selic. Uma das consequências disso é a redução na oferta da modalidade pelas instituições financeiras.
O CNPS é composto por 15 membros, incluindo seis do governo federal, três representantes dos empregadores (setor financeiro, comércio e indústria), três representantes dos trabalhadores e três dos aposentados e pensionistas. A reunião desta segunda-feira tem como objetivo discutir e aprovar a proposta de redução dos juros do empréstimo consignado para aposentados do INSS, levando em consideração os diversos pontos de vista representados no conselho.
A expectativa é de que a medida aprovada traga impactos significativos para os aposentados e pensionistas do INSS, aliviando os custos financeiros e aumentando a acessibilidade ao crédito. É importante aguardar o desfecho da reunião e a confirmação das decisões tomadas pelo CNPS para entender melhor como a proposta será implementada e quais serão os próximos passos do Ministério da Previdência em relação a essa questão.