Os Estados Unidos, que auxiliaram nas interceptações dos projéteis iranianos, pediram moderação e defendem uma condenação do ataque por parte do Irã. O vice-embaixador americano na ONU, Robert Wood, afirmou que as ações dos EUA foram defensivas e que buscam a desescalada do conflito. Ele também mencionou que os Estados Unidos, em consulta com outros membros do Conselho, explorarão medidas adicionais para responsabilizar o Irã nas Nações Unidas.
O posicionamento dos EUA foi respaldado por uma declaração do G7, que condenou as ações iranianas por unanimidade e pediu moderação de todas as partes envolvidas. O presidente Joe Biden também adotou um tom de apelo pela paz e segurança na região, chegando a telefonar para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para pedir moderação em uma possível resposta a Teerã.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou sobre os riscos de um conflito entre Israel e Irã, afirmando que a região está à beira de um abismo e que uma nova guerra teria impactos profundos sobre a população civil. Ele chamou a atenção para a responsabilidade compartilhada de todas as partes envolvidas na busca pela paz e na prevenção de uma escalada do conflito.
A reunião de emergência do Conselho de Segurança foi convocada após os recentes ataques, e mesmo com posicionamentos divergentes, foi evidente a preocupação dos países pela situação na região. As discussões continuarão e é esperado que haja uma busca por soluções pacíficas para evitar uma escalada ainda maior do conflito entre Israel e Irã.