O Irã, em represália às mortes de integrantes do grupo Hezbollah, atacou Israel, demandando ações significativas do Conselho de Segurança da ONU para evitar ameaças à paz e à segurança regional. O secretário-geral da ONU, António Guterres, abriu o encontro condenando os ataques do Irã a Israel e pedindo para que arquirrivais evitem uma guerra total no Líbano.
Guterres ressaltou a importância de respeitar a soberania do Líbano e interromper o ciclo mortal de violência retaliatória. Em suas palavras, ele enfatizou a necessidade de instituição de Estados para Israel e palestinos, destacando que o tempo estava se esgotando.
O embaixador de Israel no Conselho de Segurança da ONU, Danny Danon, prometeu uma resposta precisa e dolorosa às ofensivas iranianas, afirmando que Israel defenderá seu território com força e justiça de acordo com leis internacionais. Já a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, reforçou a ameaça norte-americana ao Irã, afirmando que qualquer ataque teria sérias consequências.
Por sua vez, o embaixador do Líbano alegou distorção dos fatos por parte de Israel, mencionando o elevado número de vítimas civis e pedindo ajuda da ONU para a recuperação do país. O embaixador do Irã, argumentou que o país agiu em autodefesa e acusou o Conselho da ONU de não intervir nas ações violentas de Israel.
Em meio a crescente tensão no Oriente Médio, a comunidade internacional segue de perto os desdobramentos desse conflito, tentando mediar a situação e evitar uma escalada ainda maior de violência na região.