Conselho de Comunicação Social debate remuneração do conteúdo jornalístico em plataformas digitais no Senado nesta segunda-feira.



Na manhã desta segunda-feira (4), o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional realizou um debate em torno da remuneração do conteúdo jornalístico utilizado pelas plataformas digitais. A reunião teve início às 9h30 no plenário 7 da Ala Alexandre Costa, situada no Senado Federal.

Diversos convidados participaram da audiência pública, incluindo a professora da Universidade de Brasília (UnB), Marisa von Bülow, o presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, e o diretor-executivo do InternetLab, Francisco Britto Cruz. A pauta da audiência pública pode ser consultada no link disponibilizado.

O debate em torno da remuneração do conteúdo jornalístico nas plataformas digitais ganhou relevância devido à apresentação de projetos de lei sobre o tema no Congresso Nacional. Um desses projetos, o PL 2370/19, proposto pela deputada Jandira Feghali, busca alterar a Lei dos Direitos Autorais para garantir a remuneração de artistas e empresas jornalísticas pelo conteúdo criado.

Essa discussão foi impulsionada após a separação do PL das Fake News, aprovado no Senado e aguardando análise pela Câmara. Um dos pontos mais controversos do PL das Fake News era a exigência de ressarcimento aos jornalistas pelo conteúdo utilizado nas plataformas digitais, mas essa questão foi retirada do texto pelo relator, deputado Orlando Silva.

Após a audiência pública, o Conselho de Comunicação Social realizou uma reunião deliberativa para discutir três itens, incluindo a proposta de reformulação da Lei que institui o próprio órgão. O relatório apresentado pelos conselheiros aponta para a necessidade de mudanças no funcionamento do colegiado, visando garantir sua autonomia.

O Conselho de Comunicação Social, previsto na Constituição Federal de 1988 e implementado em 1991, atua como órgão consultivo do Congresso Nacional, emitindo pareceres sobre assuntos relacionados à comunicação social. É composto por 13 membros titulares e 13 suplentes, representando tanto o setor midiático quanto a sociedade civil.

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