Conselheiros de Trump reconhecem que resolução do conflito na Ucrânia pode levar meses, desafiando promessas de paz imediata em sua campanha presidencial.



Conselheiros de Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos, reconheceram recentemente que a resolução do conflito na Ucrânia pode ser um processo mais longo do que o inicialmente previsto, estimando que pode levar meses para alcançar um resultado satisfatório. Esta revelação marca uma mudança significativa nas expectativas sobre a rápida resolução do conflito que tomou conta da região.

No dia 15 de janeiro, Trump anunciou, antes mesmo de sua posse oficial, um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza entre o Hamas e o governo israelense, o que foi visto como uma vitória diplomática. Durante sua campanha, Trump havia prometido que conseguiria estabelecer a paz no leste europeu já no primeiro dia de seu mandato. Contudo, Keith Kellogg, um dos principais assessores de Trump para a Rússia e a Ucrânia, declarou em uma entrevista que a meta realista seria de 100 dias para buscar uma solução.

Com o desenvolvimento dos planos de paz, surgiram também consensos entre os conselheiros de Trump, que sugerem a possibilidade de descartar a adesão da Ucrânia à NATO e o congelamento das atuais fronteiras do conflito. Essa abordagem, segundo eles, poderia abrir espaço para garantir à Ucrânia algum tipo de segurança, tal como a criação de uma zona desmilitarizada monitorada por tropas europeias.

Entretanto, o Kremlin respondeu a esses desenvolvimentos com uma perspectiva mais cautelosa, alertando que a situação é muito complexa para uma resolução rápida, embora tenha declarado estar aberto ao diálogo em busca de um plano de paz com Kiev. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ressaltou que, apesar de reconhecer os esforços diplomáticos de Trump, a Rússia não está disposta a ver a situação através de “óculos cor-de-rosa”.

A iminente administração de Trump deverá, portanto, lidar com a complexidade do cenário ucraniano, onde interesses regionais, vozes de segurança e questões de diplomacia internacional se entrelaçam. O desenrolar desses eventos pode definir não apenas o futuro imediato da Ucrânia, mas também as relações entre os Estados Unidos, a Rússia e os aliados europeus.

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