Durante sua estadia na capital chinesa, está previsto que Sullivan se reúna com o chanceler chinês, Wang Yi. As conversas abordarão temas de interesse nacional dos EUA, como a situação em Taiwan. Em abril, o Congresso americano aprovou um pacote de defesa de US$ 8 bilhões para a ilha, fortalecendo seu poder de dissuasão contra o autoritarismo no Pacífico Ocidental.
Além disso, a aliança entre China e Rússia também estará em destaque. Mesmo sem envolvimento militar na guerra da Ucrânia, os chineses mantêm uma parceria com os russos que contribui para a economia de Putin, apesar das sanções ocidentais. Sullivan pressionará os chineses por controles sobre a exportação de produtos usados na fabricação de fentanil, uma droga letal que tem gerado uma epidemia nos EUA.
Enquanto Sullivan se encontra com representantes chineses, o jornal Washington Post denuncia que hackers chineses estão infiltrando servidores nos EUA para espionar civis e militares em setores estratégicos. A China nega qualquer ligação com os ataques e acusa os EUA de buscarem maiores orçamentos de segurança cibernética.
A viagem de Sullivan reforça um canal importante de diálogo entre EUA e China, mesmo diante de tensões e disputas. Enquanto os americanos buscam uma relação competitiva, a China ressalta a importância do respeito mútuo e estabilidade nas relações bilaterais. A visita de Sullivan se torna essencial para manter o equilíbrio e evitar conflitos que possam prejudicar a segurança e estabilidade na região.