Essa não é a primeira vez que o senador Rodrigo Cunha se envolve em polêmicas relacionadas a nomeações de familiares. Em 2021, ele tentou nomear sua esposa para um cargo público, o que gerou bastante repercussão. Agora, a denúncia feita por um grupo de cidadãos evidencia uma possível prática questionável por parte do senador.
De acordo com a denúncia, Noé Simplício foi selecionado para ocupar o cargo de diretor de comunicação da Fmac, porém, segundo relatos, ele nunca compareceu ao trabalho desde a sua nomeação. Além disso, alega-se que o salário destinado a Simplício estaria sendo utilizado para efetuar pagamentos à LS Produções, empresa de propriedade de Lilian Saraiva, sua esposa.
Essas informações levantam dúvidas sobre a legalidade da nomeação de Noé Simplício e a relação entre sua função na Fmac e a empresa LS Produções. Caso seja comprovada a prática de nomeação de um “funcionário fantasma”, isso configurará um desvio de recursos públicos e uma irregularidade grave.
A conduta ética dos agentes públicos é de extrema importância para a manutenção da transparência e confiança da população. Casos como esse podem minar a credibilidade das instituições e gerar descontentamento na sociedade.
É fundamental que as autoridades investiguem a denúncia de forma imparcial e transparente, garantindo que todas as informações sejam devidamente apuradas. A sociedade precisa ter acesso aos resultados dessa investigação para que possa formar uma opinião embasada sobre o caso.
Enquanto isso, é necessário reforçar a importância da responsabilidade na nomeação de funcionários públicos e da fiscalização rigorosa dos recursos públicos. A população deve estar atenta e exigir que seus representantes ajam com integridade e em conformidade com a lei.
A Fundação Municipal de Ação Cultural e o senador Rodrigo Cunha também devem se pronunciar sobre essa denúncia e apresentar esclarecimentos sobre o caso. A transparência e a prestação de contas são fundamentais para manter a confiança da população nas instituições públicas.
