A iniciativa é fruto da organização conjunta entre a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e as Mulheres Biomas do Brasil. Com o intuito de chamar a atenção para as questões indígenas, a projeção no Congresso Nacional simboliza o apoio às mulheres indígenas que lutam pela defesa da biodiversidade e a preservação das raízes ancestrais.
Para além da projeção, a 3ª Marcha das Mulheres Indígenas conta com uma programação diversificada. No Plenário da Câmara dos Deputados, foi realizada uma sessão solene em homenagem à marcha, evidenciando a relevância do evento. Além disso, estão previstos lançamentos de livros, grupos de trabalho e apresentações culturais que enriquecem ainda mais a experiência das participantes.
Diante da atual conjuntura política e dos desafios enfrentados pelos povos indígenas no Brasil, a Marcha das Mulheres Indígenas se destaca como uma importante iniciativa de resistência e luta. As mulheres indígenas têm ocupado um papel fundamental na defesa de seus territórios, da biodiversidade e da cultura ancestral.
A presença delas no Congresso Nacional representa uma oportunidade para dialogar com os parlamentares sobre as pautas e demandas indígenas. A partir de seus relatos e vivências, as lideranças femininas levam aos representantes políticos as problemáticas enfrentadas por suas comunidades, visando a construção de políticas que efetivamente promovam a inclusão e o respeito aos direitos dos povos indígenas.
Além disso, a Marcha das Mulheres Indígenas contribui para o fortalecimento da solidariedade entre os diferentes povos indígenas do Brasil. A troca de experiências entre as mulheres de diferentes etnias reforça os laços de união e cooperação, fortalecendo a luta coletiva por seus direitos e pelo reconhecimento de sua importância para a sociedade como um todo.
Portanto, a projeção no Congresso Nacional em apoio à 3ª Marcha das Mulheres Indígenas é um símbolo da resistência e da luta das mulheres indígenas brasileiras. É um momento de visibilidade e conscientização sobre as necessidades e desafios enfrentados por essas mulheres, além de ser uma oportunidade de diálogo e construção de políticas inclusivas e justas.