Dados do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelam uma realidade alarmante: em 2023, 1.467 mulheres foram assassinadas em decorrência de seu gênero. Além disso, a cada seis minutos uma menina ou mulher foi vítima de violência sexual durante o ano passado. Essas cifras aterradoras reforçam a necessidade de ações e políticas públicas que combinem prevenção, proteção e punição adequadas para os agressores.
A data é ainda mais significativa porque marca os 18 anos da Lei Maria da Penha, um marco histórico na defesa dos direitos das mulheres no Brasil. Quando sancionada, em 7 de agosto de 2006, a lei revolucionou o tratamento legal dado à violência doméstica e familiar contra a mulher, estabelecendo medidas de proteção e promovendo a conscientização sobre o tema. A ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, idealizou a projeção no Congresso Nacional como uma forma de atrair a atenção do público e ressaltar a importância contínua da legislação.
Durante a projeção, será reforçado o conhecimento sobre a Central de Atendimento à Mulher, com o número 180 em destaque. Esse serviço de utilidade pública é crucial, pois possibilita que denúncias de violações contra as mulheres sejam feitas e os casos rapidamente encaminhados às autoridades competentes. Além disso, a Central oferece orientação às mulheres em situação de violência, direcionando-as para a rede de atendimento especializada.
O Congresso Nacional, com este ato simbólico, convida a sociedade brasileira a refletir e agir contra a violência de gênero. A visibilidade proporcionada pela projeção é uma lembrança poderosa de que a luta contra a violência doméstica e o feminicídio precisa ser contínua e incansável. Aproveitar a luz dos holofotes sobre esse tema é um passo essencial para construir uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres.