De acordo com os registros, Valmir foi espancado por um grupo de pessoas, que agiram com extrema agressividade, utilizando chutes, pedradas e até mesmo uma pá como instrumentos de ataque. Em meio ao caos, a justificativa dos agressores era baseada em um suposto roubo de celular cometido pela vítima, um crime que, conforme as investigações apontaram posteriormente, não foi comprovado.
No tribunal, a defesa de Leandro Marques da Silva apresentou uma linha argumentativa que admitiu a participação do réu no tumulto. Não obstante, sustentou que as agressões perpetradas por seu cliente não foram letais, alegando que os chutes e socos desferidos não tiveram intensidade suficiente para causar a morte por traumatismo cranioencefálico. Essa estratégia de defesa, aliada à análise dos jurados, culminou na decisão de absolvição, uma escolha que rapidamente desencadeou a reação do Ministério Público, que prontamente anunciou a intenção de recorrer da sentença.
Paralelamente, destaca-se que o coacusado Felipe Martins teve seu processo desmembrado, o que significa que sua responsabilidade pelo mesmo crime será julgada separadamente. Tal aspecto adiciona uma camada extra de complexidade ao caso, que já suscita amplos debates sobre justiça, violência urbana e a atuação dos sistemas judiciais. O episódio, impregnado de nuances legais e sociais, segue alimentando discussões acaloradas, ao mesmo tempo em que a sociedade observa atentamente os próximos desdobramentos judiciais e suas possíveis implicações.