Desde o último domingo (5), a família de Eloah relatou que ela havia deixado a residência na Ponta Verde por volta das 19h30 e foi avistada novamente às 22h na Barra Nova. A notícia do desaparecimento rapidamente se espalhou, gerando uma grande comoção entre os moradores da região e levando a uma busca urgente por parte das autoridades.
Na quarta-feira (8), a mãe de Eloah anunciou publicamente que a filha havia sido encontrada, mas se absteve de fornecer detalhes sobre o ocorrido. No entanto, a promotora Marluce Falcão esclareceu que o conflito familiar foi a principal razão para a saída da adolescente, que acabou percebendo a dificuldade de viver nas ruas por três dias, correndo riscos diversos.
A situação chamou a atenção das principais autoridades, resultando na rápida mobilização da Polícia Militar e demais órgãos de segurança pública. Conforme detalhou a promotora, todas as medidas legais foram seguidas, incluindo a elaboração de um boletim de ocorrência pela família logo após o desaparecimento, o que é uma exigência legal nesse tipo de caso.
Durante sua estada nas ruas, Eloah encontrou abrigo temporário apenas na primeira noite. Nos dias seguintes, sem apoio, esteve vagando sem rumo até ser reconhecida em uma lanchonete, onde parou para pedir comida. A divulgação de informações por parte de um membro do estabelecimento culminou no encaminhamento da adolescente ao 13º Batalhão da Polícia Militar, localizado no bairro do Jacintinho.
O caso foi inicialmente investigado pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID), mas foi posteriormente transferido para a Promotoria da Infância e Juventude, focada na área de proteção. A promotora Falcão destacou que o Ministério Público, através de suas várias divisões, continuará acompanhando o desenvolvimento do caso, assegurando que todas as medidas necessárias sejam tomadas para a segurança e bem-estar de Eloah.